terça-feira, 18 de outubro de 2011

Pensamentos soltos e dores sem sentido

Ah coração! Por que choras?
Qual é o pranto que se esconde nas profundezas de meu peito?
Essa maldita tristeza que me assoma, que se faz presente depois de tanto tempo de calmaria...
Eu só busco a felicidade cavaleiro vermelho. Não tiro tua razão, por isso não o afoguei durante todo esse tempo.
Mas eu tenho de confessar, eu quis te prender! Não vos matar, isso nunca! Mas prender-te e fazer teu pranto cessar, te esquecer...
Como é difícil esquecer quem quer se fazer presente, ainda mais quando bate pulsante dentro de mim.
E fico aqui, entre a vida e a morte, a vida que levo e que me leva, vegetativa e sem sentido, ou a morte para nós dois e o apaziguamento das dores, o total esquecimento de um corpo imóvel, não vivo, inerte...

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